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domingo, 29 de janeiro de 2012

citações, boas tiradas e respostas espirituosas

… ao passar perto escutei um homem a conversar com uma mulher
- Acho que a tua amiga teve sempre um fraquinho por mim! – 
- Ela sempre foi forte a ter fraquinhos... por homens! - Apercebendo-se da graça riu baixinho!

 na mesma toada, de frases com sentido, um amigo quis dizer-me uma frase que lera, de uma autora; fez um esforço para se lembrar e segundos depois citou-ma – “O tempo não cura, apenas afasta o incurável do centro das nossas atenções!” – ambos achámos a frase interessante e digna de ser citada!, e foi por isso que no dia seguinte a almoçar com um outro colega mais velho quis dizer-lha; escute. Um amigo disse-me esta frase, “ o tempo não cura, apenas afasta o incurável do centro das nossas atenções!” que acha? perguntei contanto que ia receber uma ovação!, mas o seu sentido critico surpreendeu-me.
- Errado, o tempo arquiva e depois como acontece com os processos, prescreve!, esse seu amigo se acredita nisso, que o tempo não cura é um homem que está com problemas!...

 ainda na mesma toada, este sábado almocei com um casal de velhotes jovens meus conhecidos – uma senhora de cabelos brancos que não se contem nunca de fazer um comentário critico afiado a ninguém e muito menos ao marido, do género (em tom severo, de repreensão) - Artur!! Não estejas a oferecer pão ao Alexandre, se ele o quiser tira-o!, agora é que estás a oferecer queijo ao Alexandre, agora depois de ele comer a fruta?!!!!
O marido nem reagiu, estava mais que habituado, e eu, para o animar, disse-lhe:
- Você tem uma mulher de ouro! Faz-lhe o almoço!
 A mulher, a Dona Judite riu-se, do que ouvira e do que ela mesmo ia dizer:
- Pois tem,  mas ele não sabe!
E respondeu-lhe ele
- Pois mas ela também não sabe que tem um marido de diamante!
Riram-se ambos e ela retorquiu
- Ah de diamante! Onde está o marido de diamante??? O Alexandre, vê algum?
- O Sr, Artur!
- Esse? É é de pechisbeque! de fantasia!
 Ele levantou um pouco a cabeça olhou-me e riu-se!

  Depois enquanto levantava a mesa, com pressa incontida para que mais ninguém atacasse no queijo de cabra, contou-nos que nesse manhã ouviu o filho da vizinha da porta ao lado, a criticar a mãe por andar a namorar um homem 15 anos mais novo; e imitou-os, ao filho e a mãe, nestes termos:
- A mãe namora o Antoninho para quê?, diga-me, para quê?
- Por que eu gosto dele e ele gosta de mim!
- Pois, mas a mãe devia namorar era um homem velho e rico!
- Ah ah, queres um homem rico na família?! pois, então pede à tua namorada que arranje um!
....
 rimo-nos todos de novo...
 e depois Dona Judite, conte, o que é que a filha lhe retorquiu...???
- Nada. Calou-se! toda a manhã!

domingo, 15 de janeiro de 2012

considerações sobre a cópula

...o sexo e a morte sempre intrinsecamente ligados - sendo a prática sexual um dos maiores prazeres da vida, é a oposição à morte! O sexo honra a vida! celebra-a! - e quando com paixão é feito invade-nos uma sensação de poder - plena de prazer! - o sexo é uma junção de vontades! - afasta-nos de sentir a ideia da nossa finitude!...
podemos afirmar: - quem faz sexo não está morto! goza a vida!
... uma senhora viúva na terceira idade sentada no banco de espera de um hospital dizia para quem a ouvia: - No dia em que o meu marido morreu despediu-se de TUDO!