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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

obedecer ou não obedecer eis a questão


Sem regras – dizem - Sem regras não passamos de selvagens; mas urge avisar: Cuidado!, a obediência às regras não nos isentará de responsabilidades - podemos em consequência da "boa obediência" virmos a ser punidos por havermos praticado actos de selvajaria!... Quantos povos, quantas pessoas não massacraram barbaramente o próximo, o seu semelhante, no cumprimento das regras?, que nos difere dos Nazis, e dos russos Estalinistas quando no cumprimento cego das regras prejudicamos seriamente alguém? – para nos inocentarmos, passamos a responsabilidade para a hierárquico superior, e dizemos: estávamos a cumprir ordens! – querendo com isso desresponsabilizar-mo-nos, mas deveríamos antes querer legitimar que todos os nossos actos nos responsabilizam, todos, quer os voluntários quer os ordenados pela hierarquia!, em síntese, somos igualmente selvagens quando, virando as costas à ética, aceitamos a selvajaria dissimulada sobre a fachada das regras e, sem quaisquer escrúpulos, nos tornamos os seus agentes.

A selvajaria pode ser maior ou menor, conforme o gravidade do mal que causa; o mais pequeno dos males que alguém causa a alguém, é, será sempre, um acto de selvajaria!