... o Sol quando nasce é para todos!, e o pobre por mais que possamos pensá-lo distante - nas antípodas da nossa vida abastada - está próximo - e não falo do pedinte que do lado de lá, ao frio e ao sol, nos pede a esmola que lhe negamos dar, do lado de cá, no interior climatizado do carro enquanto aguardamos o sinal verde - não, não falo desses pobres - em relação a esses não temos como sentir-lhes as dores - falo-vos do seu parente mais distante, do estranho mais próximo, falo-vos de nós!, porque bem vistas as coisas o que é nos difere do pobre para o considerarmos um não igual?, não possui ele mãos e pernas iguais? não fará amor da mesma maneira? permitam-me até questioná-los - o 69 do pobre não é igual ao do rico? - É!
Todavia negligente e despreocupadamente por não sentirmos as dores dos pobre descartamo-los esquecendo, ao invés, sentirmos profundamente as nossas. Assim, como posso não estar certo de querer evitar o mal aos outros?! - Quando luto contra aqueles que querem fazer aos outros o mal que não querem que lhes façam a eles estou a proteger-me que amanha mo queiram fazer a mim! E vós se assim o não fizerdes, estais a abrir precedentes e caminhos para destruírem o que em vós há de mais belo, o dom da vida!
Jamais esterilizaria a vida dos pobres por mais mal que a pobreza causasse ao mundo - esterilizaria sim a falta de estilo - a idiotice de pensar que somos superiores aos outros - dignos de poder dispor das suas vidas como se deuses omnipotentes fossemos! E se querem que vos choque mais, por tanto me ter chocado estas ideias estéreis, inclusive partilhadas pela ideologia Nazi- a ser obrigado a dar o meu assentimento à esterilização de algum pobre, diria - preferiria vê-lo a comer uma mulher rica! no Tube8 ou no Xvideos!
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