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terça-feira, 12 de janeiro de 2010
a rejeição
…aconteceu assim: foi vê-la e apresentar-me… acho que a atrai também… se assim não fosse não teríamos aceite jantar juntos… uma jovem mulher de fazer inveja a Vénus e a todas as deusas… acompanhava-nos uma amiga de que hoje não me lembro nada, dela porém tudo … voltamos a reencontrarmo-nos em efémeros momentos infelizmente muito espaçados… eu tão contido nos meus impulsos, sempre refreados pelo medo, fui para ela arrebatado… o arranjo de rosas vermelhas que lhe ofereci… que um velha viu e depois disse –menina isso é amor – não surtiu efeito – algum teve mas não o desejável – aproximei a minha face para a beijar e ela virou a dela – regressei ferido – ainda hoje peso o efeito nefasto que teve sobre o meu ego –tínhamo-nos visto duas vezes… - voltamo-nos a ver mais uma vez – desta vez ela não viraria a cara – deveria ter tentado – mas da primeira vez eu não soubera rir-me da rejeição e por isso não fiz para que houvesse a segunda – o beijo acontece porque antes sonhámo-lo na imaginação – ora eu já não o sonhara mais – como me é difícil perdoar-me por isso – poderíamos ter sido íntimos mas não chegamos - esse facto não me possibilitou dizer-lhe, depois de consumado o acto - «só uma humanidade doente pôde ter chamado a isto pecado»…
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